terça-feira, outubro 31, 2006

Marta Estrelada



E já está!

Já tenho a minha primeira. E é liiiinda!

Porque queria.
Porque já era altura.
Porque tivemos uma vaga na Bad Bones.
Porque foi a eleita.
Porque a minha estrelinha tem brilhado muito, lá em cima...;)

Porque sim e porque estou feliz.

Notas: Parola, como sempre, até filmei o processo...
E o FCP ganhou ao SLB no Dragão. 3-2 ;)

Wanda, a peixa.


Sim! Tenho companhia.
Acabaram as minhas horas de solidão passiva, de monólogos interiores.

Agora tenho alguém a morar comigo: uma peixa.

Oferecida pela minha querida Rita ( gaja do norte, claro), este ser está a trazer ao de cima o que há de mais básico no meu instinto maternal.
Andei 2 (dois) kilometros a pé para ir comprar papinha para ela... Eu que estou habituada a ter tudo à portinha aqui do Palácio.....DOIS!
E já tem o seu próprio loft. Minimalista mas de extremo bom gosto.
É um bocadinho excitada... Não pára quieta. Mas também... que mais poderia ela fazer?

Tinha de partilhar esta nova fase da minha existência.
A Wanda.

( Vamos lá ver se consigo que dure mais do que as duas plantas que já tentei manter... )

segunda-feira, outubro 16, 2006

Enquanto o sono não vem...



Enquanto espero pelo perdido sono, passam-me mil vontades pela cabeça.
Não sei se por ser um assunto sobre o qual tenho andado a reflectir...este das minhas vontades...
O que tenho como certo é que sou dominada pelo que sinto.
Antes do instinto, a vontade.
E se há coisas que podem ser partilhadas e "publishadas" num blog, outras tantas ficam cá dentro, em sereno descanso, até ao dia em que ganharem força para gritarem.

Mas nestas horas de lucidez involuntária ( queria tanto estar a dormir... ) também penso em pessoas, em cheiros, em objectos...
Penso em saudades. E no valor imenso que este sentimento acrescenta a tudo o que nos é querido.
( Algum dia pensei eu ter saudades do Romeu, ou das empregadas acéfalas do Laguinho??? )

Nota: pelo menos está a chover :)

Voltando à instrospecção das vontades.
AQUELA vontade... existe.
E também a ligo às saudades. É na ausência que se sente a falta. Mas a falta do que nunca realmente conheci surpreende-me.
(...Marta...vai nanar... já não estás a fazer sentido...)

Está a resultar. Estou a ficar com sono.
É como se tivesse desfeito um nó. Estou esclarecida.
Por hoje, contento-me com isto.

Só mais uma coisa: um beijo.
Grande e cheio de saudades... e de vontades ;)

domingo, outubro 15, 2006

Anos 80


Deliciem-se...

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "à prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar à frente era um bónus!
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo desde que estivessemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos Play Station, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis,computadores, DVD ou chats na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos à rua.
Jogávamos ao elástico, à barra e à bola até doer! Caíamos das árvores e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
Batíamos às portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei.

Esta geração produziu os melhores de sempre.

Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso, responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

Sabe bem, não sabe?
*

sexta-feira, outubro 06, 2006